terça-feira, maio 01, 2018

Leste Europeu e Balcãs - Locomoção : 2a. parte

Madre Teresa de Calcutá em Pristina

A viagem de Podgorica a Pristina, num ônibus comum, com parada em  dois postos de fronteira, demorou cerca de oito horas. Até pneu furou e teve de ser consertado. Éramos nove passageiros: sete homens de nacionalidades  diversas, Isolda e eu. Por sorte, trazíamos água e biscoitos. Como diria Luis Behares, uma perfeita viagem para linguistas e antropólogos.



Bulevar Madre Teresa de Calcutá em Pristina



Atravessamos parte de Albânia, sem , entretanto, entrar em Tirana, a capital. Nossas paragens resumiram-se a pequenos povoados. Pode-se notar , no País, grande movimentação na construção de estradas e pontes.



                                                                   Montanhas da Baía de Kotor


Eu sempre quis ver a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina. Nunca fui. Depois de subir e descer montanhas, especialmente na Albânia e na chegada em Kotor, posso aceitar que essa emoção está superada!




                                                                   Campos da Albânia
                                               

Chegando a  Skopje, uma surpresa: a cidade é belíssima, magnífica, muito movimentada - surpresa maior ainda com os preços: muito mais acessíveis que as demais cidades. Havíamos  reservado um hotel-barco, que se mostrou muito além das nossas expectativas. 




                                                                      Hotel - Barco



Começamos logo a planejar  como conhecer bem a cidade e como ir dali para a  Grécia.   Foram muitos os quilômetros caminhados por Skopje, especialmente para ver as pontes, as esculturas e  antigo mercado. Valeu cada passo dado.



                                               Belas esculturas nas pontes, ruas e avenidas.


Fora de temporada e em final de semana, há que se considerar a dificuldade de transporte a partir da Macedônia em direção ao Norte da Grécia.  Para chegar a Thessaloniki, foi necessário locar um carro com motorista. No entanto, mesmo considerando o tempo de espera na Polícia de Fronteira, em duas horas e meia estávamos em Thessaloniki.


                                   Com mais de mil anos, este leãozinho estava ali na estrada...
                                 

O carro nos deixou no aeroporto de Thessaloniki. Logo chegaram meus amigos gregos que me trouxeram a Kavala, cidade de que gosto muito e onde  permaneci quatro dias muito movimentados, com passeios inesquecíveis, como o que fizemos ao Mosteiro Analypseos Sotiros, na cidade de Proti.



Detalhes do Mosteiros de Proti

Hoje, viajarei, de ônibus, durante duas horas, de Kavala a Thessaloniko. Aproveitarei a tarde de hoje e a manhã de amanhã,para rever meus lugares favoritos nessa histórica e bíblica cidade. Irei depois, via Bélgica, para Madrid. Após um mês, reencontrarei meus livros, roupas e objetos que lá estão. A viagem a Jordânia foi cancelada. Daqui a duas semanas, devo retornar ao Brasil. O homem planeja, e Deus ri.


Detalhes do Mosteiro de Proti


Meu agradecimento e meu carinho ao queridos amigos da Grécia.  Como sempre, fui recebida aqui com gentileza e afeto. Meu amor e, desde já, minha saudade a eles.



Kavala



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