Viajei , de Kavala a Istambul, com Alex e Gisela, em ônibus que vinha de Thessaloniko com pessoas majoritariamente gregas. Sempre percebo os gregos como pessoas alegres e gentis. É ótimo viajar com eles.
Na fronteira Grécia/ Turquia, uma espera de mais de hora para apresentação de documentos. Felizmente, os brasileiros não precisamos de visto – e até uma taxa que outros estrangeiros pagaram , eu não precisei pagar.
Uma boa viagem até Istambul – apesar do trânsito caótica daquela cidade tão grande, com cerca de oito milhões de habitantes! Fizemos um roteiro intenso durante três dias. Revi muitos lugares e conheci outros tantos. Fiquei hospedada no Hotel Tulip Pera. Um bom hotel.
Em Cruzeiro pelo Bósforo – com ida pelo lado da Europa e volta pelo lado da Ásia – avistei, com saudades, o Estreito de Dardanelli, por onde passei uma vez, ao anoitecer, vendo as mesquitas e seus minaretes do lado europeu e do lado asiático.
As visitas a Mesquita Azul, a Igreja Santa Sofia e ao Palazzo Topkapi ( a cidade do Sultao dentro da cidade de Istambul) são inesquecíveis, deslumbrantes e podem ser repetidas, penso eu, muitas vezes.
Pela primeira vez , entretanto, visitei a Igreja e a casa do Patriarca da Igreja Ortodoxa, uma casa belíssima, toda em madeira. Essa visita estava faltando no meu
Curriculum Espiritual, que eu tanto prezo, por ser o único realmente importante nesta fase da minha vida.
Na última noite em Istambul, fomos a um restaurante com musica e danças tradicionais da Turquia. Bailarinas fantásticas. Retornamos ao hotel pouco depois da meia-noite. Quando estávamos já na frente do hotel, um rapaz tentou roubar a bolsa de uma senhora grega. Ela deu um grito horrendo, que foi seguido de muitos outros gritos, que puseram o ladrão a correr. Foi a emoção da noite, e a base dos comentários do dia seguinte. Eu nunca havia presenciado isso na Europa. Um susto e um aviso para ter cuidado!
A visita ao
Gran Bazar é obrigatória. Um fantástico mercado, onde se corre alguns perigos, tais como perder-se e não mais encontrar os companheiros e comprar demais ou sem pechinchar devidamente.
Foi uma viagem ótima e muito bem aproveitada. Voltamos domingo à noite. Segunda, pela manhã, Alex e Gisela levaram-me de carro ao aeroporto de Thessaloniko ( cerca de 180 km).

Dormi em Roma, na casa da minha amiga Lídia. Interessante que paguei 40 euros para o táxi que me levou ao aeroporto e 20 euros pelo bilhete aéreo de Roma a Palermo! Comprei esse bilhete , em janeiro, pela internet , no site que uso para comprar passagens: www.edreams.it
No aeroporto de Palermo, esperava-me a família Candiloro, Franco, Carmela e Frederica, pessoas gentis , atenciosas, encantadoras, alem de inteligentes e bem infomadas. Jantamos todos num restaurante estupendo – cozinha típica siciliana.
O hotel onde estou é bem localizado. A cidade é linda. Penso permanecer 15 dias na Sicília. Há muito o que ver.