quinta-feira, março 05, 2009

Vale dos Reis e das Rainhas


Apesar do sol, que me deixou da cor de uma pimenta vermelha, madura , saudável - e ardendo - amei o Vale dos Reis e das Rainhas.
Esse Vale, que está em local remoto e árido, quase imacessível na época de sua criação, foi necrópole a partir de Tutmés I ( 1500 a.C.). Surgiu do medo dos faraós de que, após a morte, os ladrões roubassem os tesouros enterrados com eles. 
Adiantou pouco. A maioria foi saqueada.



Em 1922, foi descoberta , por um pesquisador inglês, a câmara mortuária de Tutancâmon. Ela continha cerca de 700 itens de tesouros pertencentes a esse rei, que morreu com 18 anos. No Museu do Cairo, vi sua máscara mortuária, belíssima e impressionante, em ouro maciço e pedras preciosas. Muitos objetos e desenhos encontrados nesses lugares deviam servir ao faraó e orientá-lo após a morte.





Impressionante o túmulo de Ramsés VI, ainda com pinturas originais. Impressionantes também os registros dos rituais e das cerimônias fúnebres, que tinham como objetivo proteger os mortos e assegurar-lhes uma jornada tranquila ao além - ou mundo subterrâneo. A máscara mortuária, segundo os antigos egípcios, era colocada sobre a cabeça da múmia para facilitar ao espírito o reconhecimento de seu corpo.
O templo mortuário da rainha Hatshepsut, entretanto, foi o que mais me encantou. É imponente, diferente, belíssimo, feito todo com escavações na rocha. O arquiteto que o projetou - Senenmut - consta que era o amado-amante dessa mulher extraordinária, a única que conseguiu alcançar o trono, apesar a forte oposição que teve por ser mulher.
Fez por merecer esse templo lindo ( foto 3). 

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