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Prédio grafitado, perto do hotel |
Voando pela TAP, partimos de POA às 8h55min e chegamos em Lisboa às 11h40min , hora local. No aeroporto, longa espera na emigração, pois eram muitos os turistas brasileiros e argentinos. Pagamos 15 euros ao táxi, do aeroporto ao
Turim Europa Hotel, onde estamos hospedados. É um 4 estrelas
honesto , com café da manhã incluído e com diárias no valor de hotel 3 estrelas no Brasil. Próximo ao Parque Eduardo VII e às estações de Metrô
Picoas e
Parque, esse hotel oferece boas condições de visita à cidade. Está localizado também perto do
Hotel Miraparque, outro hotel simples e agradável onde me hospedei várias vezes.
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Centro histórico |
Lisboa foi fundada pelos
fenícios no século 12 a.C. e batizada como
Allis Ubbo, ou
Porto Encantador, numa referência ao porto natural do
Tejo. Tem hoje mais de 600 mil habitantes. É uma cidade bonita e com muitos atrativos. Desta vez, entretanto, encontrei o centro um pouco mal cuidado. Portugal ingressou na União Europeia em janeiro de 1986. Mudou muito depois dessa data. Visitei-o também antes e depois da Expo98. Diferença grande! Acredito que esses mega eventos forçam inovações e impulsionam mudanças.
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Centro histórico |
Em menos de duas horas após a chegada, já estávamos
traçando Lisboa e revendo, assim, lugares de que sentíamos saudades - quando menciono
saudade, sinto-me realmente em Portugal, já que essa palavra remete, por exemplo, ao tema de
Os Lusíadas, escrito por Luiz Vaz de Camões, em 1572. Remete também aos fados que bem retratam a alma portuguesa. Reli, hoje, na entrada da estação de metrô
Parque, :
"É preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança." Friedrich Nietzsche.
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Centro histórico |
Gosto do metrô de Lisboa e de suas estações. Encantam-me, além da arquitetura, os azulejos, que estão presentes em estações e residências e que têm sido, ao longo de cinco séculos, importante e preciso suporte de expressão artística portuguesa. O uso de azulejos em Portugal teve seu início no
Palácio Nacional de Sintra, em 1503. Vale, realmente, uma visita ao
Museu do Azulejo, em Lisboa.
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Azulejos em Lisboa |
A conhecida
Feira da Ladra pode ser visitada às terças e aos sábados. É interessante vê-la se a gente quiser conhecer mais o cotidiano dos lisboetas. Pechinchas, conversas, encontro de amigos, turistas e curiosos, num movimento contínuo, a olhar livros usados, cds. de música portuguesa e de música clássica , roupas e acessórios para casa - ou a examinar peças antigas, à procura de relíquias ou de presentes originais. Desta vez, passei rapidamente lá.
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Nós! |
A temperatura estava agradável e, para terminar o dia, um passeio ao Rossio é
tudo de bom. Da rua Augusta, fomos ao elevador Santa Justa e , de lá, ao Café A Brasileira - sempre tomo um café nesse lugar para fazer breve homenagem a Fernando Pessoa - segundo Ronald, o único homem de quem ele deveria ter ciúmes.Fernando Pessoa escreveu, em 1925, no seu livro
O que o turista deve ver, uma detalhada descrição dessa área, iniciando pelo parágrafo que transcrevemos a seguir:
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Detalhe de prédio no Centro Histórico |
" Chegamos agora à Praça D. Pedro IV, geralmente conhecida por Rossio. É um vasto espaço quadrangular (...) é o coração de Lisboa (...) No meio da praça, fica a estátua de D. Pedro IV, que data de 1870 (...) Este monumento é um dos mais altos de Lisboa, medindo mais de 27 metros.Compreende uma base de pedra, um pedestal de mármore, uma coluna de mármore branca e a estátua de bronze. A parte inferior contém quatro figuras alegóricas, representando a Justiça, a Força, a Prudência e a Temperança..." Seguindo adiante, ele descreve um cenário que continua, em parte, porque o número de
elétricos já não é o mesmo..
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Centro histórico e vista do castelo |
"O grande movimento e circulação que se vêem no Rossio, são devidos ao facto de a maior parte das linhas de eléctrico passarem por esta praça, ao grande número de lojas hotéis e cafés que ela contém, e também a proximidade da Estação Central de Lisboa da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses."
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Inigualáveis os doces portugueses |
Não me sinto em Portugal sem comer uma
bacalhoada - embora a bacalhoada
com que Deborah nos esperou, em Porto Alegre, estivesse deliciosa. O restaurante escolhido, simples e acolhedor, serviu-nos um bacalhau com nata impecável. Depois, um café e a certeza de que, por hoje, só mais uma caminhada e bastava!
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Uso do vermelho como tendência para o verão |
E, ao caminhar pela cidade, observo vitrines, vejo tendências para as cores de verão, comparo preços e , uma vez mais, dou-me conta de que Portugal não é um país caro. Talvez seus preços se aproximem dos preços do leste europeu . Vem a hora do metrô e do hotel. No hotel, a constatação de que sobrou ainda energia para escrever este pequeno texto.
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Centro |
Fico feliz ao caminhar - e caminho muito - nesta cidade, olhando atentamente para todos os lados, guiada por textos e versos de meu poeta preferido ( até meu joelho lesionado parou de doer! ).
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Elevador de Santa Justa |
" Outra vez te revejo - Lisboa e Tejo e tudo -,
Transeunte inutil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma ..."
Fernando Pessoa
Gostei do pormenor em mármore da entrada da estação do Rossio.
ResponderExcluirE a Feira da Ladra, é espetacular de preferência aos sábados, pois tem mais vendedores.
Lisboa é LINDA!!!