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Mosteiro de Batalha |
É a segunda vez que visito Batalha, uma cidade moderna com somente uma grande atração, o soberbo
Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como
Mosteiro de Batalha, uma das Sete Maravilhas de Portugal e considerado Monumento Nacional desde 1910. Em 2007, a UNESCO o declarou
Patrimônio Mundial.
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Lateral do Mosteiro de Batalha |
O
Mosteiro de Batalha é o exemplo maior da
arquitetura manuelina, designação criada por Francisco Varnhagem para agrupar as obras realizadas com base no estilo do tempo de D.Manuel I. Varnhagem encontrou, como unidade formal, a vinculação dessas obras ao período de expansão marítima e a representação de um certo exotismo que as diferenciava. Para meu
consumo, entretanto, importa saber que a chamada
arquitetura manuelina é a fase final do
gótico.
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Porta principal do Mosteiro |
Eram pouco mais de 6 mil portugueses, ajudados por algumas centenas de soldados ingleses, comandados todos por Nuno Álvares Pereira. Apesar da desvantagem numérica, conseguiram expulsar 30 mil homens de
Juan I de Castela, que reivindicava o trono de
João d´Avis. Essa foi a história que ouvi - de portugueses naturalmente.
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Detalhes dos arcos da porta principal |
Venceram e o mosteiro foi construído durante dois séculos, no tempo de passagem de sete reis. Tornou-se um mosteiro dominicano e teve acréscimos, modificações e reconstruções ao longo vários séculos. As últimas alterações foram feitas no século XVII. Impressiona por ter a mais alta igreja de Portugal - para estarem mais perto de Deus certamente!
O edifício do Mosteiro de Batalha é todo feito com pedra calcárea, de cor ocre, com enormes colunas, parapeitos, balaustradas e entalhes - precisa realmente de muito tempo para ser visto como merece. A porta principal tem camadas de arcos e , sobre esses arcos, estão esculpidos anjos, apóstolos, santos e profetas. Impossível reparar em tudo, dispondo apenas de algumas horas em uma só visita.
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Interior austero,longo e alto. |
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O interior do Mosteiro impressiona pela grandiosidade, harmonia e beleza e também pela luminosidade que vem através de vitrais belíssimos. Na entrada, à direita, está a capela do fundador, tendo ao centro a tumba conjunta de D. João I e de sua esposa, a inglesa Filipa de Lancaster. Estão , ainda, as tumbas de seus quatro filhos, sendo um deles D.Henrique, o Navegador.
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Impressionante luminosidade em detalhes |
Contam que o enorme teto, todo arqueado, foi considerado tão perigoso de construir que apenas prisioneiros condenados à morte foram empregados para trabalharem ali. Não consegui saber quantos
despencaram lá de cima!
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Delicadeza na austeridade |
Numa das salas, o túmulo dos soldados desconhecidos - um morto na I Guerra Mundial e o outro morto em Moçambique - com guarda de honra e com a imagem de
Cristo das Trincheiras. Ironicamente, a imagem do Cristo está parcialmente destruída, atingida durante uma guerra.
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Há muito o que ver. Merece longa visita. |
"Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa."
Fernando Pessoa
Minha sogra está aí, espero que va a estes lugares lindissimos,
ResponderExcluirObrigada por nos prestigiar com tanta beleza,
bjo
Obrigada,Edilma.
ResponderExcluirMeu blog está atrasado. Já estamos em Thessaloniki. À noite , não tenho tido vontade de escrever.
Beijos