quinta-feira, outubro 20, 2011

Estocolmo, a capital da Suécia.

Rua mais estreita da cidade







































Pela chegada no Aeroporto de Arlanda , há 42 km ao Norte de Estocolmo e hub da SAS - Scandinaviam Airlines, multinacional da Suécia,Noruega e Dinamarca e um das inventoras do programa de milhagem Star Alliance - já se pode intuir como é a cidade, como tudo funciona bem aqui. Uma curiosidade: o vinho servido pelo grupo SAS é fabricado pelo famoso ator Gerard Depardieu.

O aeroporto é grande, com tráfego aéreo intenso, mas muito bem organizado. As informações são completas e precisas. Há um trem, “Arlanda Express”, que, direto e em 20 minutos, faz o percurso aeroporto/estação central de trens. Por sorte, o hotel que havíamos reservado, estava a 200 metros dessa estação.

De imediato, começamos a traçar o centro da cidade, o que pode ser feito a pé sem problemas – além do cansaço mais tarde.

O espaço ocupado pela capital da Suécia faz com que ela seja uma das mais bonitas cidades da Europa. Estocolmo está construída sobre catorze pequenas ilhas. Pareceu-me, ao primeiro olhar, ser uma cidade que flutuava entre o Mar Báltico e o Lago Mälarem. Ë muito interessante ver, em algumas áreas, separados por calçadas, o estacionamento de carros, por um lado, e de barcos por outro.

São Jorge em Gamla Stan




















No dia seguinte à nossa chegada, percorremos o bairro medieval Gamla Stan, a Cidade Velha , construída no Século XIII, que é geograficamente pequena, mas tem muito o que mostrar. Começamos pela Stortorget - Praça Maior - e , acompanhados de um mapa, fomos descobrindo lugares fantásticos, como a Märten Trotzigs Gränd, a rua mais estreita e com subida maís íngreme de toda a cidade. Percorremos, calmamente, a Prästgatan, rua - somente pedreste - que contorna quase toda a ilha  e que é plena de atrações, como  edifícios históricos, galerias de arte, sofisticadas lojinhas  de artesanato, antiquários e cafeterias. Visitamos o Palácio Real, incluindo seu interior riquíssimo, o Museu do Prêmio Nobel, a Catedral,a Casa da Nobreza e o Parlamento. Admiramos a réplica em bronze de uma escultura de São Jorge e o Dragão, cuja original foi feita, para a Catedral, por um escultor alemão, em 1489.Assistimos à troca de guardas no Palácio , almoçamos, passamos o dia todo em Gamla Stan. Uma bela jornada!


Vista a partir de Djurgärden




















Djurgärden mereceu também um dia inteiro de visita. Chega-se a essa área de lazer , assim indicada desde o século XVIII, cruzando uma belíssima ponte, com muitas flores e ornamentos, de onde já se pode enxergar um  edifício, parecendo uim castelo de contos de fada, onde está o Museu Nórdico, que mostra a cultura popular da região e a forma de viver e trabalhar dos suecos ao longo do tempo. Logo adiante, um interessante espaço dedicado à cultura infantil, cuja temática são os contos da escritora sueca Astrid Lindgren. Foi no Vasamuseet (Museu Vasa) , entretanto , que permanecemos por mais tempo. É um espaço admirável, onde se pode ver um grande barco, com 68 metros de comprimento, que afundou, em 1628, na sua viagem inaugural, e só foi resgatado trezentos anos depois. O processo de recuperação desse barco foi difícil; tornou-o , entretanto, uma das grandes atrações para visitantes e turistas.




Feira de produtos típicos




















Nos outros dois dias, dedicamo-nos a percorrer as ilhas  Skeppsholmen e Kastellholmen principalmente, que se constituem no chamado centro da cidade, e Östermalm-Gärdet, que, a partir de 1885, tomou as características , que mantém até hoje, de bairro de classe alta. A cada pequeno trecho, parávamos encantados com o que víamos, como praças, museus, teatros, palácios , monumentos e edifícios de diferentes estilos arquitetônicos, Percorremos um mercado de rua, com grande variedade de produtos típicos internacionais, como doces franceses, massas italianas e comidas indianas, além de produtos suecos, tanto de alimentos variados ,como de objetos para casa. Muita gente percorrendo a cidade. Viam-se turistas e pessoas da localidade, aproveitando os dias ensolarados , ainda que frios, do outono.

Saímos da Suécia com a decisão de a ela retornar . É muito bonita e dá-nos aquilo que não tem preço: a ausência do medo pelo seu clima de segurança. Daqui , em vôo da SAS, iremos para a Finlândia.

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