terça-feira, outubro 25, 2011

Finlândia : Helsinque e Turku




















Finlândia lembra-me verde, “verdes campos , verdes mares...”

Chega-se a Helsinque, em vôo de cinquenta e cinco minutos, a partir de Estocolmo. No aeroporto, as informações sobre translados e localização do hotel reservado são bem precisas e gentilmente dadas. O hotel, pertencente à cadeia SOKOS, bastante conhecida na região, localiza-se no núcleo central da cidade, tornando possível a visita ãs principais atrações turísticas simplesmente caminhando.Helsinque é uma cidade muito limpa e ordenada, que parece mover-se na hora exata, e que dá uma impressão de solidez e segurança.


























De fato, o País é bastante sólido , inclusive economicamente. Tem o seu retorno principal nos investimentos em telecomunicações – a sede maior da NOKIA é aqui – e na produção industrial de papel. É também bastante seguro, até no controle da ansiedade dos visitante! Nas estações de trem, por exemplo, há pessoas, identificadas por visível crachá, que orientam e auxiliam na compra de passagens e na escolha de horários. Quando fomos a Turku, distante menos de duas horas da capital, uma moça aconselhou-me a evitar os horários de pique no retorno, alterando , assim, o que eu havia escolhido. Aconselhou-me, ainda, a entrar num trem que estava partindo e pagar a passagem no interior do trem – o que foi feito sem multa ou dificuldade, no cartão de crédito. Sobre custos na Finlândia, ocorre-me a expressão “caro pra encrenca”que aprendi quando fiz semestre sabático, na UFMS, no Mato Grosso do Sul. Os preços são mesmo caros para nós, neste momento, inclusive nos hotéis.





















Gostei da Praça do Senado, onde domina nossa visão a grandiosa e imponente Catedral Luterana, construída em 1852 e onde se encontram ,ainda ,os prédios da Universidade e da Biblioteca Central. Outro destaque na arquitetura de Helsinque é a belíssima Catedral Uspenki, em estilo Bizantino. Adorei a Praça do Mercado, o que era previsível já que eu gosto de praças e de mercados de rua, lugar onde se vê a população local e os produtos regionais.Fomos, num ótimo trem,  a Turku, cidade mais antiga da Finlândia ( séc.XIII), situada às margens do Rio Aura, a cento e trinta km de Helsinque. É a quinta maior cidade em população , cerca de 180 mil pessoas, e a que tem maior concentraçào de sueco-finlandeses.






















O objetivo principal nem era ver a cidade e sim transitar, um pouco, pelos campos finlandeses, tão bonitos, limpos, com tantas lagoas e florestas. O passeio a Turku, entretanto, revelou-se bem interessante. A cidade é bonita, havia movimento grande no Mercado da Praça – era domingo – e , à margem do rio, muitas pessoas assistiam a uma corrida de barquinhos movidos por controle remoto. No momento em que vi os proprietários dos barquinhos, lembrei-me da observação de meu filho , que a única diferença entre brinquedos de criança e brinquedos de adulto é o preço dos brinquedos. 
Fomos a uma confeitaria, onde deixei de lado qualquer sentimento de culpa, visto que havia caminhado durante seis horas, e tomei um café com “cake”, imenso e de inesquecível sabor.



Turku




















A ligação entre Helsinque e Tallin, para onde fomos depois, é feita por uma frota de barcos excelente e em menos de duas horas. Dizem que é uma das melhores ligações, por água, do mundo. Aldomar, amigo meu de Roraima, falou-me, uma vez, da expressão usada por um primo dele quando se deparava com um lugar cuja beleza o surpreendia: Deve ser aqui que Deus passa as férias! Ao partir de Helsinque, pensei : a cidade é muito bonita e confortável e precisa ser visitada - mas não deve ser o lugar onde Deus passa as férias. Nem eu.

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