Assisti, na cidade de Effingham, em Illinois, um Simpósio sobre Violência Doméstica. Gostei do cronograma, rigorosamente obedecido, com intervalo de 10 min entre uma palestra e outra e 50 min para o almoço. O café da manhã e o almoço estavam disponíveis no local do evento. Os participantes eram advogados e assistentes sociais ligados a organizações de proteção à família, juízes, sherifes e policiais – e eu... nada a ver...mas fui junto com Eni, representante do Departamento de Família e Criança do Estado de Illinois. Recebi uma pasta com todas as cópias do material apresentado – mandarei para Alda, minha irmã, que atua, como advogada, na área de família, especificamente com crianças e adolescentes. Gostei da organização do espaço físico: longas mesas, com toalhas brancas, colocadas à frente do painel de projeções e dos palestrantes e para onde se podia levar café o tempo todo.
Assisti, na cidade de Effingham, em Illinois, um Simpósio sobre Violência Doméstica. Gostei do cronograma, rigorosamente obedecido, com intervalo de 10 min entre uma palestra e outra e 50 min para o almoço. O café da manhã e o almoço estavam disponíveis no local do evento. Os participantes eram advogados e assistentes sociais ligados a organizações de proteção à família, juízes, sherifes e policiais – e eu... nada a ver...mas fui junto com Eni, representante do Departamento de Família e Criança do Estado de Illinois. Recebi uma pasta com todas as cópias do material apresentado – mandarei para Alda, minha irmã, que atua, como advogada, na área de família, especificamente com crianças e adolescentes. Gostei da organização do espaço físico: longas mesas, com toalhas brancas, colocadas à frente do painel de projeções e dos palestrantes e para onde se podia levar café o tempo todo.
Palestraram – e muito bem – uma advogada, um experiente policial , que parecia ter saído de um filme, e uma mulher com uma terrível história de vida – a primeira a conseguir uma sentença de 35 anos de prisão para um marido, num crime de vítima sem morte. Os três integram conselhos que se ocupam da educação, prevenção e coordenação de intervenções e serviços às vítimas de violência doméstica. As explanações e discussões enfocaram, na violência doméstica, a violência física, a violência sexual, a violência psicológica e a violência econômica. Os esclarecimentos sobre as diferentes formas de violência foram fantásticos e me fizeram recordar muitos fatos que presenciei, como maridos que humilham as mulheres, chamando-as de burras e estúpidas; ou que escondem suas contas bancárias para que a mulher assuma despesas com casa e filhos; ou que são sedutores com outras mulheres na frente da esposa; ou que falam para os filhos que a mãe é uma nulidade...enfim, tudo o que provoca humilhação ou dor física ou psicológica. Interessante ver , nos vídeos , casas lindas, carros caros e pessoas bem vestidas, envolvidas nesse tipo de crime. Parece – me que, na realidade brasileira, tais problemas não têm visibilidades igual em todos os grupos sociais. Nos segmentos mais protegidos, a violência doméstica é bem disfarçada.Vê-la , assim, crua e nua, é bem triste.Assunto para muitas horas de conversa, incluindo a questão de gênero.
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