

Sempre conversei muito com Patati. E sinto falta disso. Falamos sobre temas que vão da família à economia internacional. De bebê, ele já evidenciava uma linguagem precisa e
limpa. Cresceu, assim como meus outros filhos, com muita informação e leitura. Quando saiu
de casa, veio trabalhar no exterior, onde , por razões de trabalho, percorreu países e culturas diversas. Tem intimidade com a China e acompanha este
Novo Colonialismo desde o consumo de asas de frango até o pernil de primeira qualidade. Já trabalhou com países da Europa. Hoje trabalha com o México. Gosto de ouvi-lo sobre os meandros do mundo dos negócios na área de alimentos. Deu-me informações preciosas sobre a produção de combustíveis alternativos à base de milho e a repercussão disso na produção e no preço dos alimentos - assunto de que se ocupa agora na conclusão do mestrado. Visitei a empresa onde ele trabalha. Encantaram - me os seus colegas. Encontrei José, pessoa querida, baiano que viveu
no mundo mas mantém laços com sua cidade de origem. Conheci outro menino, gaúcho de São Sebastião do Caí, simpático, com cara
de boa gente. Adorei um libanês, que tem olhos vivos de quem decifra muito bem as pessoas. Gostei de ouvir as colegas referirem que Patati é como um irmão ou como um filho. Ali trabalham russos, holandeses, americanos, grecos, franceses, chineses, italianos, brasileiros. A empresa propala que seu maior patrimônio
vai para a casa todos os dias! Foi bom ver essa parte do cotidiano de meu filho.
Senti-me bastante bem em casa e nos muitos passeios que fiz, tanto com a Valéria quanto com o Patati. Retornarei ao Brasil amanhã. Segunda-feira, pretendo fazer São Paulo/Porto Alegre/Alegrete!
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