terça-feira, julho 09, 2013

Jackson, capital do Mississippi

Memorial de guerra

Viajando sempre pela lindamente monótona interestadual 55, chegamos a Jackson, a tranquila capital do rural estado do Mississippi. O nome da cidade remete ao General Andrew Jackson, principal heroi político e militar do Tenessee e líder da guerra de 1812.Nascido em Nashville, Jackson foi o primeiro congressista dessa região. Foi também o sétimo presidente dos Estados Unidos, em 1828 e reeleito em 1832, completando dois mandatos. Figura polêmica, ainda  bastante discutida e controversa.

Palácio atual do governo

A população da cidade está ao redor de 250 mil pessoas, que são bem gentis e aparentam tranquilidade. No passado, entretanto, durante a guerra civil, a cidade foi incendiada em três ocasiões e, por essa razão, apelidada de Cidade Chaminé. Das construções antigas, restaram apenas algumas, que estão hoje bastante valorizadas.

Detalhe da cúpula do palácio antigo

O Old Capitolio , de 1839, é uma das relíquias da cidade. A ele fizemos uma detalhada visita, já que é bem interessante e transformou-se no Old Capital Museum of Mississippi History, que dá uma visão geral da conturbada história dos direitos civis no estado. Apresenta , ainda, muitas informações referentes ao  impacto das atividades algodoeira e madeireira sobre a ecologia e a economia do estado.

Cena de julgamento na Corte
O antigo palácio do governo do estado do Mississippi foi concluído em 1839 e serviu como sede oficial  até 1903. A partir daí, o edifício ficou abandonado, depois convertido em escritórios oficiais e, por último, em museu. Como museu foi aberto em 1961 e fechado em 2005, por conta das danificações sofridas com o furacão Katrina. Posteriormente, foi restaurado e reaberto em 2009. Impressiona , nesse museu,  cenas de históricos julgamentos, mostradas com manequins, usando trajes da época, e acompanhados por vozes de gravação.

Sala dos retratos no antigo palácio

Interessante é a sala dos retratos, onde figuram governadores e pessoas importantes da época. Incomum é o fato de mostrarem , numa ala especial desse espaço, os retratos das primeiras damas, assim chamadas as mulheres dos governadores. A maioria delas em pinturas clássicas de esposa : discretas, elegantes, com adereços e joias verdadeiras. Eram todas loiras, com exceção de uma morena, que usava vestido vermelho com audacioso decote. Deve ter sido  pioneira.

Primeira dama diferente das demais.
Quando partimos de Jackson, já estávamos ansiosos para entrar na Louisiana, o último estado do Extremo Sul, tão famoso pelo jazz, pela comida e pela valiosa  contribuição histórica e cultural ao país. Finalmente deixamos a interestadual 55 e entramos, à direita, na rota 12, que nos levou a Baton Rouge, a capital do estado da Louisiana, de onde iríamos para New Orleans, meu interesse maior nesta viagem.

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