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Fernando Pessoa |
A inauguração do vôo POA/LIS determinou a inclusão de Portugal num roteiro onde esse país não estava. E, já que íamos chegar aqui, decidimos permanecer quatro dias.
O vôo realmente é menos cansativo e mais agradável do que ir por São Paulo ou Rio, com conexões às vezes muito demoradas.
Os funcionários da TAP são gentis, competentes e bem treinados. A comida me pareceu superior à dos outros vôos para a Europa.
A saída e a chegada obedeceram rigorosamente ao horário estabalecido – tomara que continue assim. O avião dispõe de tela individual e de uma seleçao de filmes interessantes.Assisti a um filme bonito sobre circo e logo dormi. Parece que houve longa turbulência ! Acordei ,entretanto, quando estavam servindo o café.
Chegando em Lisboa, tomamos um táxi do aeroporto para hotel. Custou-nos E 20. Em Portugal , o táxi é barato , em relação a outros países da Europa.
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Castelo São Jorge |
Estamos no Hotel Miraparque -
hotel@miraparque.com - um três estrelas honesto, básico, com excelente localização, defronte ao Parque Eduardo VII e perto das estações de Metrô
Parque e
Marquês de Pombal. No café da manhã, um buffet bem razoável. O pessoal da recepção é gentil, prestativo e bem informado. Se pago antecipado e sem direito a ressarcimento, a diária para duas pessoas pode ser conseguida por € 65. Reservei-o pela internet.
Selecionamos bem o que (re)ver neste limitado tempo – Portugal merece mais de uma semana! Fomos, até agora, ao Parque das Nações, construído para a EXPO98 ; ao Mosteirto dos Jerônimos; à Torre de Belém; ao Padrão dos Descobrimentos,e , ainda, traçamos Rossio, Alfama e Restauradores. O mais aventuroso, entretanto, foi ir caminhado, por escadarias e ladeiras, seguramente umas seis quadras, até o Castelo São Jorge, localizado numa das sete colinas de Lisboa. Em Salvador, eu costumo dizer que baiano escala parede e diz que sobe ladeira. Foi isso que fizemos aqui!
O verde da cidade começa , aos poucos, a tingir-se de outono. Lindo! Outono é minha estação preferida.
Quis muito ver o Museu Nacional do Azulejo. Estava fechado. Contentei-me em olhar os detalhes da arquitetura externa e de seu maravilhoso jardim.
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Entrada do Museu do Azulejo |
Como não poderia deixar de ser, bacalhoadas encerraram nossos dias . O primeiro restaurante que fomos, só poderia ser na Alfama, na Rua dos Bacalhoeiros , no Restaurante Adega Triunfo, um lugar muito simples , popular mesmo, mas acolhedor. Comemos Bacalhau à Brás . Estava bom. Pagamos 22 euros para duas pessoas.
Ir à Cafeteria Brasileira é ritual de visita minha a Lisboa, com direito a fotografias com Fernando Pessoa, minha grande paixão literária. Lá está ele, eternizado em bronze, posando, o tempo todo, com gente do mundo inteiro.
Por último, fui às compras: dois livros belíssimos ....de Fernando Pessoa é claro....e uma coletânea de fados. Ninguém resiste!