quinta-feira, agosto 04, 2011

Plano de Viagem




Com tempo ruim - frio , chuvoso, nublado, com geada e vento – e gripe e bronquite, preciso de um plano de dias melhores. Não vale pensar unicamente na primavera nossa que se aproxima. Quero mais. Andarilha que sou, projeto, com detalhes, uma viagem ao outono europeu.

Além de lugares já conhecidos, que sempre dá prazer revê-los, incluo outros não muito conhecidos:  três Países Bálticos. Planejo usar trem para percorrer as distâncias entre cada um deles, com a finalidade de melhor conhecê-los. Outros trechos, em outros países,  serão feitos de avião – com o aumento dos vôos low cost ficou mais barato usar avião do que trem.

Saindo da Escandinávia, devo chegar primeiro na capital da Estônia. Tanto quanto eu sei, Tallin é uma bela cidade medieval, com grandes parques nacionais, excelentes museus e vida cultural intensa. É o país de origem da família de meu grande amigo Oscar Lepikson – já comecei a sentir-me em casa!

Depois vem Riga, a capital da Letônia, a maior e a mais cosmopolita das cidades do Báltico. É Patrimônio Mundial da UNESCO e terra natal de Edith, minha amiga e mãe de Valéria, minha nora –o que me torna  mais íntima da região! Quero muito visitar a cidade Velha de Riga,com igrejas,monumentos,museus, parques, palácios , que dizem ser fantásticos.

Antes de entrar na Polônia, alguns dias em Vilnius completarão a visita aos Países Bálticos. Li sobre a arquitetura barroca típica da Lituânia e que a diferencia das demais cidades européias. Na agenda, reservei um dia para ver Trakai e seu curioso castelo, construído numa ilha , no meio de um lago.

Decidido o roteiro, tenho lido muito sobre os estilos arquitetônicos, a geografia, a cultura, e as atrações dessas três capitais. Estou ansiosa para aportar lá. Antes disso, urge livrar-me desta gripe e desta desestruturante tosse. Preciso de chá,aspirina, mel,  limão,rezas e promessas.

“Não sabia por caminho tomar

Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
assim quero que possa ser sempre —
Vou onde o vento me leva .... “

Fernando Pessoa

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