Introdução
" Não queiras , com submissa segurança,
Ter saudade de ter esperança...." Fernando Pessoa
Não tenho vontade de escrever sobre Jerusalém, onde estive durante cinco bem aproveitados dias. É uma cidade indescritível. Toda de pedra, de um bege discreto, ela emociona muito.
Cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, tem, em cada pedacinho seu , uma história para contar. Caminhei muito dentro das muralhas da cidade antiga.
Estive no Muro das Lamentações e deixei lá, nas fendas das pedras, um papel com uma lista de pedidos para a família e os amigos: pedi desde emprego até diminuição da preguiça.
Visitei o Monte Scopus e Monte das Oliveiras - extraordinária a vista panorâmica da cidade que se tem a partir desses montes. Fui ao Horto de Getsêmani para conhecer a Basílica da Agonia.
Percorri as "estações" da Via Dolorosa, visitando a Igreja da Flagelação, a Capela da Condenação, o Calvário e o Santo Sepulcro. Rezei um Pai-Nosso , em espanhol, em cada uma das paradas da Via Crucis, acompanhando uma mexicana fanática.
Fui ao Monte Sião, ver a Tumba do Rei David , o Cenáculo e a Abadia da Dormição. Rezei em Ein Karen, local de nascimento de São João Batista. Estive em Belém, onde está a Basílica da Natividade, a Gruta de São Jerônimo e a Igreja de Santa Catarina. Penso merecer o céu até pelo cansaço que fiquei!
Ainda visitei o Museu do Holocausto, o Kneset (Parlamento), a Residência Presidencial, o Teatro Municipal, e, por fim, o Museu de Israel, onde se encontra o Santuário do Livro e a fantástica Maquete de Jerusalém na época de Jesus Cristo.
E ,ainda, passei pelo assustador muro que separa Israel da Palestina, nas proximidades de Belém. Dormi , depois de três dias assim corridos, como um anjo: dever cumprido e exaustão total - e ainda convicta de que tenho bons créditos no Alto!
" E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta.
E nada que se pareça com isso devia ser o sentido da vida...."
Fernando Pessoa
Este post - exatamente como está aqui - esteve perdido durante vários anos, mais precisamente desde 2009. Hoje, numa tentativa meio inútil de me organizar melhor, revisando arquivos e olhando Cd's, por acaso, eu o encontrei e decidi republicá-lo. Gostei de revê-lo. Talvez um dia eu retorne ao Egito e a Israel. Talvez.
" Não queiras , com submissa segurança,
Ter saudade de ter esperança...." Fernando Pessoa
Monte das Oliveiras |
Não tenho vontade de escrever sobre Jerusalém, onde estive durante cinco bem aproveitados dias. É uma cidade indescritível. Toda de pedra, de um bege discreto, ela emociona muito.
Cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, tem, em cada pedacinho seu , uma história para contar. Caminhei muito dentro das muralhas da cidade antiga.
Muro das Lamentações |
Estive no Muro das Lamentações e deixei lá, nas fendas das pedras, um papel com uma lista de pedidos para a família e os amigos: pedi desde emprego até diminuição da preguiça.
Visitei o Monte Scopus e Monte das Oliveiras - extraordinária a vista panorâmica da cidade que se tem a partir desses montes. Fui ao Horto de Getsêmani para conhecer a Basílica da Agonia.
Percorri as "estações" da Via Dolorosa, visitando a Igreja da Flagelação, a Capela da Condenação, o Calvário e o Santo Sepulcro. Rezei um Pai-Nosso , em espanhol, em cada uma das paradas da Via Crucis, acompanhando uma mexicana fanática.
Fui ao Monte Sião, ver a Tumba do Rei David , o Cenáculo e a Abadia da Dormição. Rezei em Ein Karen, local de nascimento de São João Batista. Estive em Belém, onde está a Basílica da Natividade, a Gruta de São Jerônimo e a Igreja de Santa Catarina. Penso merecer o céu até pelo cansaço que fiquei!
Ainda visitei o Museu do Holocausto, o Kneset (Parlamento), a Residência Presidencial, o Teatro Municipal, e, por fim, o Museu de Israel, onde se encontra o Santuário do Livro e a fantástica Maquete de Jerusalém na época de Jesus Cristo.
E ,ainda, passei pelo assustador muro que separa Israel da Palestina, nas proximidades de Belém. Dormi , depois de três dias assim corridos, como um anjo: dever cumprido e exaustão total - e ainda convicta de que tenho bons créditos no Alto!
" E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta,
porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta.
E nada que se pareça com isso devia ser o sentido da vida...."
Fernando Pessoa
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