terça-feira, março 15, 2016

" Andar , andar, andei..."

Rio Uruguai - São Carlos - Santa Catarina

O intervalo entre uma viagem e outra foi o tempo de que eu precisava para viajar ao Oeste de Santa Catarina, visitar minha querida amiga Adriana Fuganti Wagner e conhecer lugares preciosos. De Porto Alegre, num vôo da Azul, em menos de uma hora, desci no pequeno e agradável aeroporto de Chapecó.

Adriana, a quem agradeço o muito que vi e que aprendi.

Além de ver Chapecó , cidade limpa, bonita e com muito verde, visitei a pequena e simpática São Carlos, muito particular e interessante pela sua localização geográfica e Treze Tílias, uma cidade que realmente lembra pequenas cidades austríacas. . Essas três cidades serão detalhadas em postagens futuras. Tanto quanto as cidades mencionadas, encantaram-me as estradas, as árvores e os rios.


A comovene beleza das araucárias, em Água Doce.

Adriana propiciou-me visões fantásticas  do Rio Uruguai, tanto a partir de São Carlos, quanto de Chapecó. Há belvederes de onde se pode ver  o rio fazendo a divisa entre o nosso Estado e o Estado de  Santa Catarina. Paisagens lindas, que também terão postagens próprias.


Do avião, um detalhe de Chapecó.

Voltei sensibilizada pela exuberância da natureza, pela simpatia das pessoas que me foram apresentadas e de outras com quem , por acaso, conversei. Planejo  contar-lhes dos hoteis, dos restaurantes, das igrejas, dos cemitérios e  de muitos outros pontos turísticos. Foram quatro dias intensos, proveitosos, bem vividos. A regiao é, realmente, encantadora. Grazie, Adri.   
       
  
Margem do Uruguai


O Pescador  

De manhã cedo, arranca a isca e se prepara,
Rema que rema e dê-lhe remo sem parar.
Passa um dia, passa outro e ainda é pouco,
Fica doido, fica louco quando a linha quer correr.

Quando à noitinha, de ronda, no acampamento,
Tendo por quincha as estrelas e o chapéu,
Ele compara a lua que se destapa,
Com uma piava cor de prata que fugisse para o céu.

O pescador se vai, se vai,
Remando a chalana no Rio Uruguai...

No outro dia, vem de volta do pesqueiro,
Rema que rema e dê-lhe remo sem parar,
Ele imagina vendo o sol lá no horizonte,
Que é um dourado cor de fogo que ele não pode pescar.

O pescador se vai, se vai,
Remando a chalana no Rio Uruguai...

Telmo de Lima Freitas


Rio Uruguai

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