sexta-feira, agosto 19, 2011

Entre espirros e tosses...

O mês de julho e parte deste mês de agosto foram-me bastante difíceis. Voltei da Bahia fragilizada, gripada e com desestrurante tosse. Fiquei assim, muito ruim, até ontem. Felizmente comecei a melhorar. Há dias que, como escreveu Guimarães Rosa, o que a vida quer da gente é coragem.

Aos poucos, vai-me voltando o ânimo e a alegria. Já estava mesmo na hora! Tenho uma agenda de tudo o que preciso fazer antes de viajar. São muitos os itens a cumprir, referentes ao que vai ficar e ao que vou levar. Sorte minha que sempre conto com pessoas amigas e atentas, que me ajudam nas horas difíceis.

Na agenda, a lista do que necessito colocar na mala: protetor solar, produtos de higiene,  tênis, sandália, roupas - poucas - em três cores para facilitar as combinações e alguns presentes ;  na mochila, documentos, mapas, I-Pod, câmera, medicamentos e o meu inseparável " micrinho" .

Como será verão/outono na Europa, tudo fica mais fácil. Levarei apenas um casaco leve, já que, na Escandinávia e nos Balcãs, deverei encontrar um pouco de frio. Experimentarei o vôo Porto Alegre/ Lisboa. Considero uma bênção não fazer conexão em São Paulo ou Rio.

Uma amiga costuma me dizer que melhor do que viajar é ter viajado. Eu curto todas as etapas. Amo também planejar viagens. Há poucos dias, recebi de uma senhora de Minas um e-mail bem interessante. Após me dar consistentes informações sobre ela e sobre seus sonhos de viagem, perguntava-me se eu podia planejar, com muitos detalhes, uma visita , dela e de uma amiga, ao Leste Europeu, durante 20 dias. Perguntava-me ,ainda, quanto eu cobraria por esse trabalho. Respondi, lembrando-lhe o filme Esse Mundo é dos Louco, produção franco-italiana, dirigida por Philippe de Broca e sucesso nos anos 60. O enredo é lindo. Uma pequena cidade francesa, durante a 1a. Guerra Mundial, é abandonada por seus habitantes, ficando apenas as pessoas consideradas loucas que estavam numa clínica. O filme se desenvolve mostrando a insanidade das guerras e fazendo um contraponto com a sanidade poética dos pacientes. Um dia, essas pessoas saem e fazem uma grande festa na cidade. Entre elas ,está um homem que amava ser cabelereiro. Ele , entao, assume um salão de beleza, corta e arruma os cabelos das pessoas e paga a elas pelo prazer do trabalho. Era isso o que eu me propunha a fazer também!

Um comentário:

Obrigada. Logo responderemos sua mensagem.