quinta-feira, maio 22, 2008

Sicilia - Palermo


Sorte grande! Vejo Palermo acompanhada pelo Professor Candiloro, intelectual siciliano, que ensinava na Faculdade de Arquitetura, meu querido amigo há vários anos. Além do profundo conhecimento da cidade , que é também a cidade de seus antepassados, tem ele prazer e competência de ensinar - e paciência para fazer isso.

Fez-me entender a estrutura e o funcionamente desta grande e bela cidade, a sua forma de cruz , a antiga movimentação dos campesinos, as chegadas indesejáveis pelo mar e a forma encontrada para detê-las. Explicou-me , em palácios, igrejas , monumentos e mesquitas, as relações entre volume e poder, claro e escuro, luzes e sombras, razão e conseqüência, no traçado de Palermo. Mostra-me as marcas de cada povo que aqui se estabeleceu e dominou, como os árabes e os espanhóis e de cada periodo historico. Foi maravilhoso ver e entender " I Quattro Canti", coração da cidade e centro da cruz viária; caminhar ao longo da "murada" e observar a expansão da cidade para além desse limite ; visitar o interno dos palácios com detalhes tão diferentes entre si , mas igualmente belos. Encantaram-me, como sempre, além da arquitetura, as flores e as árvores pela beleza e pela diversidade.
Preciso sempre agradecer ao Cosmos que me faz encontrar pessoas e lugares especiais. E agradecer a vida por poder estar aqui neste tempo e neste espaço. Só cantando mesmo "Gracias a la vida... "

2 comentários:

  1. Anônimo1:29 PM

    vó e o pedro a mãe disse pra eu ler teu diario

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  2. Aldema!!
    A lembrança dos "turco" me levou a Rosário do Sul, quando, num sábado de Carnaval, a gente precisava de uma coisa qualquer e só tinha loja de "turco" aberta. E não havia salvação. Muitas vezes olhei "pros lado" e entrei numa loja pra comprar uma sapatilha, por exemplo!! Tão modernas, mas que, por serem "dos turco", tinha duração de uma noite de baile!
    A Zeli colocou uma frase no MSN, do Maquiavel que diz assim, "o preconceito tem raízes mais profundas que os princípios". E serve como uma luva pra esse papo. Pensando nos "turco" me dou conta quanto perdemos por não estarmos livres e podermos trocar conhecimentos com esses camaradas!! Lembro que, "por azar meu", existia um turco que teria gostado de conversar comigo e quantas "quadra" eu precisava andar a mais pra me livrar do inoportuno!!! Bahhh!!! Se hoje encontrasse essa pessoa, pediria desculpas, de joelhos, pois me envergonho dessas atitudes!!

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