segunda-feira, maio 29, 2006

Meus espaços preferidos - Santa Maria

Tenho saudades desta sala do meu apartamento em Santa Maria...
Quando vim morar nesta cidade, eram poucas as casas que "subiam" os morros - os belos morros de Santa Maria.Hoje são muitas.
Reitoria da UFSM - Posse em 1993.

De uma das laterais do meu apartamento, eu podia ver a Igreja Matriz - e um pôr-de-sol lindo.
No edifício com faixas vermelhas verticais, eu morei muitos anos. Meu apartamento ocupava o 13o. andar - é a "casa" que se pode ver sobre ele.
Quando penso na cidade de Santa Maria, dou-me conta de que não vivi ali : vivi na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) . Seguramente a maior parte do meu tempo nesta cidade eu o passei dentro da UFSM, como professora, como pesquisadora ou como pró-reitora. Mas fiz muitos amigos e muitas festas aqui. Algumas pessoas que eu conheci aqui me ensinaram muito e tiveram uma influência marcante sobre mim e sobre meu trabalho, como Maria Alzira, Benetti, Clóvis e Amanda.
Além disso, Santa Maria foi uma boa cidade para meus filhos.Meus três filhos estiveram na UFSM, mas só Patati nela concluiu o curso.

domingo, maio 07, 2006

Meus espaços preferidos - Torres






Considero Torres meu "Museu Invisível de Recordações e Saudades". Amo este lugar.Amo minha casa. Sofri muito ao perdê-la e , depois de recuperá-la, me custa muito mantê-la. Mas é um tesouro de subjetividade de que eu não abro mão. Gugu, em sua simplicidade e sabedoria, ainda quando adolescente , me disse uma vez: " Podem mudar tudo na casa de Torres, mas nunca poderão mudar nossas boas lembranças dali".Verdade!
É como se eu visse meus filhos, meus sobrinhos e os filhos de meus amigos, pequenos ainda, correndo pelo jardim, rindo e brincando. É como se eu me organizasse para as férias Torres, meses antes, até como forma de suportar o excesso de atividades e de responsabilidades. É como se eu preparasse sempre uma festa de Natal, com o carinho de quem antecipa cada sorriso e cada gesto de quem dela participa...
Recordo como eu chegava cansada em Torres, pois trabalhava muito e estudava muito também. Recordo como eu dormia nos primeiros dias e como juntava " ânimo e encantamento" para receber tantas pessoas e fazer tantas festas naquela casa. Vivi ali também muitas tristezas, muitas dores, mas essas lembranças se atenuaram com o tempo...as ruins se foram...ficaram as boas. Do passado , ficaram só algumas lembranças e, às vezes, a saudade. Do presente, o desejo de retornar e encontrar " o campo arado, a casa limpa, a mesa posta, cada coisa no seu lugar" .

Meus espaços preferidos - Bahia

Salvador

Cajazeiras



Aparthotel em Ondina
Vim para a Bahia em janeiro de 2000( em 2001, veio Gugu). Eu devia, inicialmente, trabalhar no ISBA, durante três dias, em um seminário sobre ensino superior. Discutia-se a criação de uma Faculdade - origem da Faculdade Social da Bahia -FSBA, hoje com onze cursos autorizados e mais de dois mil alunos. Fui ficando...ficando... e fiquei até 2006, ano em que fui Patronesse da primeira turma de formandos de Educação Física, curso mais concorrido da FSBA e dei aulas nos cursos de Pedagogia, Artes Cênicas e Normal Superior.


Devo partir dia 14 de julho próximo.Retornarei para o Sul inicialmente. Depois... voltarei para a Europa...depois...depois... ainda preciso decidirei a "próxima parada".
Morei todos esses anos em Ondina - com exceção de 2005/2 quando viajei (Estados Unidos e Europa) por seis meses. Gugu e eu moramos no "The Plaza", um aparthotel localizado na Av.Adhemar de Barros... exatamente no fim do circuito carnavalesco Barra/Ondina... e com uma belíssima vista do mar, como se pode ver nas FOTOS.


 No carnaval, tínhamos um "camarote" em casa - e sempre, hóspedes e convidados. Gugu estudava e eu trabalhava a poucos metros "de casa"... uma facilidade enorme isso. Tivemos, no The Plaza, por cinco anos, uma camareira, Givaneide, que era nosso "anjo" em casa. Nunca a esquecerei. Sempre pensava um dia morar em Hotel. Desejo realizado! Eu sempre tive moradias muito grandes. Descobri que se vive muito bem em espaços pequenos, com apenas o essencial em casa.





Senhor do Bonfim
Aprendi a gostar muito da Bahia, tanto de Salvador como do interior. Salvador é uma cidade de profundos contrastes e rara beleza. Possui ritmo, cores e formas inigualáveis. O acesso à arte, direito de todos, encontra-se também nas ruas e avenidas, é parte do cotidiano. No meio da Avenida, na frente de meu apartamento, foram colocadas três esculturas de mulheres gordas: Zé, meu querido amigo, chamava a esse conjunto de "aldemário" - e jurava ser uma homenagem para mim.
Fiz trabalho voluntário em Senhor do Bonfim, distante 400 km de Salvador, no semi-árido, região de Juazeiro ( na FOTO eu estou na Feira semanal de Bonfim). Ali estou deixando grandes amigos e muitos afilhados, além de ter projetado e acompanhado o funcionamento do Instituto Superior de Teologia e Pastoral - ISTEPAB - trabalho que me deu muita alegria realizá-lo.ISTEPAB hoje está autorizado pelo MEC e em pleno funcionamento. Fui "madrinha" da primeira turma de formandos.





Praia de Ondina
Também participei, em Salvador, de um projeto da Igreja Católica, em Novos Alagados, durante dois anos. Atuei em um grupo de quarenta mulheres, na formação de lideranças comunitárias. Foi uma experência bem rica que se incorporou à minha vida.Aprendi muito com Pe. Pedro Parcelli, um amigo muito querido, italiano que , como eu, trabalhou em Roraima com populações indígenas.
Atualmente trabalho também numa ONG italiana "Casa do Sol" , em Cajazeiras, uma das maiores periferias de Salvador, com 500 000 habitantes.Admirável e belíssimo o trabalho que Pina, uma italiana, realiza ali.
Giorgio, meu colega e amigo-irmão
Sei que é pouco o que faço, diante do muito que recebo em afeto, conhecimento de mundo, alegrias, partilhas, amizades,esperanças, mas lembro um hai-kai antigo que diz:
" Folha que cai no rio
Mesmo que a leve o rio
Muda a visão do rio."
Conheci muito bem todo este Estado. Apaixonei-me por Camamu, Maraú, Taipus, Valença, Santo Amaro , Cachoeira, Campo Formoso... Adorei Lençóis na Chapada Diamantina. Conheci bem o sertão e aprendi a admirar as pessoas e os "cenários" locais.
Tanto o Sul - Itacaré, Ilhéus, Comandatuba, Canavieiras, Olivença - como o Norte - Arembepe, Guarajuba, Itapicirim, Praia do Forte,Seribinha, Mangue Seco - apresentam lugares diversos, diferentes e lindos!A temperatura da água, as palmeiras, a cor do mar, os cheiros característicos daqui se incorporam à memória de nossos sentidos.
Daqui a dois meses, meu filho vai trabalhar no exterior - e eu pretendo deixar a Bahia e retornar ao Sul....é óbvio que vou sentir saudades das belezas daqui.
" Deixa a vida me levar
vida leva eu.
Sou feliz e agradeço
por tudo que Deus me deu!"
16/6/2006

Meus espaços preferidos - Bela União

Gosto de chuva! Depois que conheci bem o semi-árido da Bahia, gosto mais ainda!Foto: Fabrício, um dos bons fotógrafos da família.
"Você que tem medo de chuva
Você não é nem de papel
Muito menos feito de açúcar
Ou algo parecido com mel
Experimente tomar banho de chuva
E conhecer a energia do céu
A energia dessa água sagrada
Que nos abençoa da cabeça aos pés
Oh chuva Eu peço que caia devagar
Só molhe esse povo de alegria
Para nunca mais chorar ”- Fala Mansa
Saudades de casa! Logo estarei de volta...
Este é um lugar realmente abençoado!
O campo está branco, mas não é neve, não: é geada, no mês de julho. Gosto deste morro.Tem árvores belíssimas nele, inclusive coqueiros.
A EMA é nativa - temos muitas, apesar da crueldade dos caçadores clandestinos e criminosos.
Este "cocho de pedra" tem quase cem anos: era usado para salgar a carne e fazer dela o charque - hoje é lugar de pôr alpiste para os passarinhos.



A " campanha" onde nasci e para onde retorno sempre é o espaço da minha vida - um espaço impregnado de história, de lembranças e de saudades. Tem cheiro, forma e cor de infância. Conheço cada árvore, cada pedra, cada caminho. Ali me sinto acolhida- como se a terra toda me desse um cálido abraço. Ali durmo me sentindo protegida pelo mesmo céu imenso que eu meus olhos de criança viam com mágico encantamento. Ali sinto a chuva como uma sonata que bênçãos traz - e o vento que embala as árvores, como um sopro de vida a mais. Estou certa de que "Bela União", assim como fala de meus antepassados, espera um dia a minha volta para sempre.

sexta-feira, maio 05, 2006

" Família grande tem de tudo..."

Para encerrar, os burros! Esses são meus. Sempre quis ter burros assim...longe...pastando! Sem opinar o tempo todo. Temos também galinhas, peruas, patas e muitos outros bichinhos. Sem metáfora.Legítimas. Como dizia minha mãe: " família grande tem de tudo!"
Nenhum animal é mais identificado com o Pampa Gaúcho que o cavalo. E, " se não é parecido com o dono, é roubado" - dizem os habitantes da região.
Esta é Kitty, verdadeira " patricinha". Sempre com modelitos novos e ... enjoadinha. Vive em Alegrete com Mile e Cibele, mas sua dona é a Fabianinha.
É da Zeli este " Cimarrón del Uruguay", carinhosamente chamado de Nico, é um cachorro forte, imenso, mas muito afetivo com seus donos.
Este é MIAU, o gato da Alda, o mais boêmio que eu conheço.É capaz de passar a noite pelos " telhados da vida" e só voltar de manhã para casa.
Olívia é argentina, mas vive em Altlanta.Quando Patati a levou para lá, ela gritou boa parte da noite - e ele deve ter sido odiado pelos demais passageiros. É amiga da Lea e têm boa convivência.
Este é o Átila.É do Ígor e da Lílian.Desde o nascimento do Gonçalo,ele perdeu um pouco de espaço. Vive hoje mais com os "avós".
Esta é Lea.É do Patati e da Valéria.Vive em Atlanta(USA).É gentil , amorosa e muito inteligente.
O podle que está bem à frente é o único que eu considero "cachorro-sobrinho".Pertence ao Mile e a Cibele. Milk adora ir para o campo.
Este é Dudu (o nome é em homenagem a um grande amigo meu), um collie com muita habilidade para lidar com ovelhas.Eram dois muito iguais, chamávamos " os Gêmeos", mas um foi embora para a casa de meu irmão e nunca mais voltou.
Tobi é um pastor (capa preta) imenso e forte, mas se comporta com os outros cães como se fosse pequeno, até se deixa afrontar por Milk, um poodle, ou por Átila, um pincher.Quando eu chego em casa, ele passa a obedecer só a mim.
Tobi outra vez.Ganhei-o da Fabianinha quando era um bebê.Foi criado com muito afeto e liberdade.Depois de grande, manifestou um irrefreável paixão por ovelhas.Por essa razão, vive agora preso. No Sul se diz, aludindo-se à infidelidade masculina, " cachorro comedor de ovelha só matando.E morre com a cabeça virada para o rebanho.." Como nunca vi nenhuma mulher " matar seu comedor de ovelhas" , considerei brutal injustiça matar um animal por essa razão...apenas o privei da liberdade! Tobi é amigo, doce, atento.Sinto saudades dele.
Esta é a casa do Tobi, o meu maravilhoso cachorro.

Minha família III

Gugu e nosso querido Padre Pedro Parcelli. Quantos trabalhos realizados juntos ! Quantas histórias temos para contar. Ele realmente fazia parte da nossa família na Bahia. Nós o amamos muito.


Tenho grandes amigos de quem não tenho fotografias. Preciso delas! Poti e Horto, padrinhos do Patati e amigos-irmãos, Cláudio e Gilca, Marietinha e Walter, Rolando e Jaquie, Antoninho e Bia, Ronaldo e Nica, Deborah, Maria Alzira, Gilson, Maria Antônia, Marina, Áurea, Regina, Soraia e Tonico, Misiara, Aninha, Lucia e Guiga,Raimundo, George, Oscar Lepikson, Sebastiao.... Sinto falta dessas fotos...porque sinto falta dessas pessoas.

Esta é a Odete, querida amiga minha , de meus filhos , irmãos , cunhada e sobrinhos. Detinha é inteligente, divertida, solidária, companheira de todas as horas. Gosto quando ela passa alguns dias conosco. Gosto do convívio com ela.


Oscar Brisolara , feliz na Grécia,com Cristina, é meu querido amigo há mais de 30 anos. Fomos colegas de Mestrado na PUC/RS, ainda nos amos 70. Pessoa sensível, amigo solidário, presença mesmo na ausência. Saudades dele e da Cris.


Nossos pais eram amigos. Na família deles, predominavam os meninos; na nossa, as meninas.Éramos os "guris do seu Araci"e as "gurias da dona Anália". Os "Amaral" e nós somos amigos de infância, amigos de toda a vida. Crescemos muito próximos, convivemos sempre que foi possível, em horas boas e ruins. Estão na minha família por afeto e por história. Nesta foto, representando os demais irmãos e sobrinhos, estão Airton e Vera, ladeados por seus quatro filhos.

Luís Ernesto Behares, meu querido irmão uruguaio.Sábio e generoso com o seu saber. Esteve conosco em bons e em maus momentos.Meus filhos o adoram.Eu tenho a certeza de contar sempre com ele.Nós o amamos muito.

Sobre a Neneca, impossível escrever uma frase: queria escrever um livro.Seria uma história de amizade sólida, de convívio solidário,de identidade de alma.Além disso, seria uma história para rir muito, porque sempre rimos muito de nós mesmas e do mundo.

Queridos! Brenner e Antonieta, amigos de muitos anos, de muita convivência,de muitos jantares e almoços"em família".Amigos solidários,sinceros.Seguramente eles me ajudaram a viver melhor em Santa Maria.Amo-os muito.
Franco é único: uma pessoa essencialmente do bem. Sensível, generoso, sábio - daquelas pessoas que sabem falar e calar na hora certa.Sei que posso sempre contar com ele.


Olho esta fotografia e penso que falta alguém aí: EU! Sinto uma falta imensa de vocês. Odilon e eu ríamos de nós e do mundo! Penso que o poeta que escreveu " o que dá pra rir/dá pra chorar/questão de hora e lugar..." se inspirou em nós - que optamos por rir na maioria das vezes, até em horas difíceis.Maria e Susana, duas mulheres como eu gostaria de ser: maravilhosas!
Daudt e Maria (no centro Pe.Chico), meus amigos-irmãos de todas as horas. Quantas histórias compartilhadas! Penso que eles nem sabem o quanto foram suporte na minha vida e na vida do Patati e do Gugu.Família mesmo.
Toinho querido! Falta a foto da Téssia! Só vou escrever mais quando ela estiver aqui!
Eu nunca poderia me referir a família, sem incluir Benetti.Benetti e a família dele. Saudades de todos... Saudades da Amélia, grande e querida amiga, exemplo de solidariedade e afeto.
Considero meus amigos como parte da minha família. Eles, de fato, constituem o que chamo de minha família "ampliada".Estiveram sempre comigo, ao longo de muitos anos, foram solidários em todas as horas da minha vida...horas boas e horas difíceis. Todos me viram rir e chorar. Fizemos a partilha das conversas espontâneas, das preocupações , das dores e das alegrias. Tenho vontade de fazer uma lista de todos eles...é o mínimo que poderia fazer.E, algumas vezes, já fiz essa lista - principalmente quando estou longe deles e aperta a saudade.Mas é muito extensa...felizmente! De cada um de meus amigos, eu lembro histórias comoventes,divertidas, inteligentes. Sou muito orgulhosa deles.Foram pessoas com quem aprendi muito, com quem fiz um profundo aprendizado que me tornou melhor e seguramente me fez mais realizada e feliz.Alguns estão muito longe e nem sei se sabem o quanto significam para mim e o quanto eu penso neles. Alguns me acompanham desde minha infância, adolescência, juventude, militância,trabalho...outros chegaram mais tarde, mas igualmente se incorporaram à minha história de vida. Deles recebi ajuda e apoio. Eu os amo muito.
Os filhos de meus amigos eu os relaciono entre meus sobrinhos...e os amo muito também. Lembro aqui de Simone, Maíra,Ricardo,Beto, Hélvio, Luciana, Gabriela, Rafaela, Adriana, Valéria,Viviana,Sérgio, Ricardo, Daniel, Lucas, Júnior, Melina,Larissa, Thaís, Daniela,Mariane, Oscarzinho,Naiara,Naiane, Eleonora, Cristiane, Sandy, Viki, Ayka, Bari, Mion, Geórgia,Letícia, Luciane,Maurício, Pablo, Nina e outros de quem tanto gosto.
Um beijo , com muito afeto , a todos. Salvador,maio de 2006.

Marco é gêmeo com Nicole. São filhos de Marica e Gianluca. Eu os conheci pequenos ainda na Bahia.Hoje vivem em Bergamo e constituem um encanto de família. "Zia Dema", como eles me chamam, já os visitou lá - e pretende visitá-los sempre.
Afrânio é um grande amigo, tanto meu quanto de meus filhos..Muito importante como família foram também Domingos, o pai de Afrânio, e Tio Atilio - hoje presentes na minha memória e saudade.

Rosana e Cassiano! Além amigos-irmãos, são " companheiros" de muitas empreitadas. Representam aqui aqueles colegas de trabalho que passam a ser " da família".

Edmea é uma grande amiga, dessas que se faz presença até nas ausências.Meus filhos também gostam muito dela.Sentimos saudades!É a mãe do Betinho, Hélvio e Alexandre - maravilhosos meninos.
Beto e Nanda são meus sobrinhos mimosos. Eles são afetivos, solidários,amorosos. Estamos esperando agora a chegada de Robertinho.
Rosane tem muitos anos de convivência comigo. Sabemos poder contar sempre uma com a outra. Sei também que meus filhos contam com ela, com seu apoio e solidariedade.
Letícia é minha afilhada.Ela mora em "Quebra Facão" , sertão da Bahia,perto de Senhor do Bonfim. Eu fiz o enxoval de bebê para esperá-la.Hoje ela está já com 4 anos. É esperta e doce.


Não posso relacionar minha família ampliada sem incluir Ramón - o padre espanhol mais "sertanejo" que eu conheci. Foi o meu grande amigo na Bahia, o meu apoio nos momentos de crise ou de tristeza - a concretização da palavra partilha.

Pensando em família, penso em Daudt e Maria - o que faz com que Simone seja uma sobrinha muito especial. Aqui, grávida de Júlia, que está hoje com 10 dias.

Cada fotografia, uma história. O menino macuxi, de Roraima, me lembra todas as crianças das diferentes etnias com quem convivi, durante 18 anos de trabalho com educação indígena.
A Melina, minha afilhada. Ela me recorda o carinho imenso que tenho pelos meus afilhados e afilhadas, alguns de lugares distantes, que infelizmente eu não mais os vi.
Gisela, assim como Alex, são meus amigos-irmãos gregos. Eles me dão a certeza de que a distância não diminui o afeto.
Se coincidências são feitos dos anjos, foi muito sensível o Anjo que colocou Cláudio, Claudinha e Gi eFlávio no meu caminho. Eles são meus sobrinhos a quem eu quero muito.Representam o afetivo encontro com pessoas muito especiais.
Tenho um irmão " de verdade" , desses que a gente nunca esquece e que , mesmo a distância, sabe que conta sempre com ele: José Romeu Oviedo, uma das pessoas mais íntegras que conheci. Amo muito a ele, a Sandra e as " crianças". Representando esta família, sua filha e neto.
Sílvio e Vera são amigos-irmãos sempre presentes.Faz muito tempo que integram a minha família. Não consigo imaginar uma festa ( ou um problema!) sem que eles estejam por perto. Sinto muita saudade deles.